sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ACESSIBILIDADE PLENA

A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.
Eis algumas características das adaptações que devem ser feitas em edifícios, nos casos de instalações pré-existentes:
- As portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre.
- As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca.
- Deve existir uma área resistente ao impacto eventualmente provocado por bengalas e cadeiras de roda.
- Portas de áreas confinadas, tais como de banheiros, devem ter uma área livre de aproximação de 0,60 m.

A Lei Federal nº. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dispõe sobre o atendimento e a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, é muito clara até em certos pormenores.

Século XXI

Século XXI, século de avanços tecnológicos,econômicos, sociais e compor1amentais. Século de mudanças, mas, por incrível que possa parecer, ainda hoje, encontramos um número significativos de indivíduos que pensam que a DEFICIÊNCIA, seja ela qual for, é uma DOENÇA CONTAGIOSA!
  Século XXI, século de pequenos avanços em direção à cidadania dos excluídos. Século onde poucas mudanças foram realizadas a favor dos deficientes físicos: calçadas com rebaixamentos, ônibus adaptados, acesso à repar1ições públicas, cinemas, bancos, restaurantes, enfim, a lugares onde todos têm o direito de transitar e utilizar livremente .
  Século onde o trabalho de INCLUSÃO nas escolas é pouco difundido e é visto com um "certo" preconceito por par1e de alguns pais: Será que meu filho irá ter uma aula
normal? Será que o ensino não vai decair? Será que a professora realizará procedimentos mais lentos? Será que... ou, coitadinhos... olha como consegue, que lindo!
Sempre ouvimos estes inícios de frases! Sempre nos deparamos com indivíduos que, de uma maneira ou outra, encara os deficientes como "coitados", pessoas que não
possuem capacidade para aprender, realizar, vivenciar a vida como ela é, cheia de obstáculos que podem e devem ser superados!
  É necessário que as pessoas se conscientizem que os deficientes físicos são cidadãos atuantes, que o fato de terem alguma dificuldade física não o diferenciam dos outros indivíduos, pelo contrário, diante das diferentes dificuldades naturais que já possuem, são capazes de superar os diferentes obstáculos impostos pela sociedade com garra, com determinação.
Deficientes físicos são pessoas que devemos admirar por sua capacidade, por sua criatividade! Afinal, eles, com certeza, realizam "milagres" diante de tantos obstáculos.

Acessiblidade


Deparamos todos os dias com escadas, elevadores inadequados e portas estreitas, principalmente em construções antigas, além de apertadas vagas no estacionamento. Trata-se de um cenário considerado como normal em uma cidade. No entanto, esse mesmo cenário exclui um em cada mais de catorze brasileiros com determinados tipos de deficiência física. Para alterar essa situação é preciso vontade política, face a providências que precisam ser tomadas nos edifícios utilizados pelas diversas esferas do governo, e uma luta contínua no sentido de alterar essas situações nos variados ambientes privados. 
No ano de 1999, o Ministério da Educação publicou uma Portaria (número 1.679) que obrigava as univer- sidades a se adaptarem para garantir o acesso de todos. Apenas pequenas adaptações têm sido feitas até agora, mas sabemos bem que, conforme o caso, a acessibilidade custa caro.  
Alterações diminutas, como o rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm custo elevado. A construção de rampas, a instalação de elevadores, a abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma cadeira de rodas, a adaptação de banheiros significam despesas bem maiores.
Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não.
Esta mudança de atitude deve-se, em parte a uma alteração substancial de mentalidade, já que, a partir da década de 80, com a conscientização levantada pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes, criado pela ONU, a pessoa com deficiência física passou a ser vista mais sob a ótica da sua eficiência e não tanto da deficiência.
Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela ABNT.
 

Estacionamento em vaga de deficiente ou idoso passará a valer 7 pontos

images Estacionamento em vaga de deficiente ou idoso passará a valer 7 pontos
Enfim uma boa notícia (ou não) para os deficientes e idosos que pretendem usar aquela vaga que é destinada exclusivamente a eles, porém estão sempre ocupadas por aquelas pessoas sem educação que as utilizam indiscriminadamente. O deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB) pretende aumentar de 3 para 7 pontos na CNH, tornando-a gravíssima, a infração de estacionamento irregular em vagas para portadores de deficiência e idosos.
Na prática a coisa não deve mudar muito se não tiver um trabalho de conscientização, divulgação e fiscalização para que todos os motoristas tomem conhecimento de que não podemos continuar com essa prática. O que pode aumentar é o temor das pessoas terem multas mais caras e receberem mais pontos na carteira pela infração.
A proposta, além de  tornar a prática infração gravíssima, ainda acarretará ao motorista receber os sete pontos na carteira, pagamento de multa e ainda a remoção do veículo pelo Departamento de Trânsito (Detran) competente. Além de alterar a pena, a proposta inclui a sanção, atualmente imposta por resolução, no Código de Trânsito (Lei 9.503/1997). O objetivo, segundo o deputado, é dar maior garantia de que o direito dessas pessoas seja respeitado.
A proposta não precisará ir a plenário para votação, pois tramita em caráter conclusivo, onde apenas as comissões designadas para analisá-lo tem o poder de aprova-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para acompanhar e ler o projeto de lei na integra: PL-7864/2010 

(materia:'' Deficiente físico'')

São Paulo luta contra a falta de acessibilidade em bancos

Em São Paulo, o Ministério Público está lutando contra a falta de acessibilidade nos bancos e para isso foi necessário ir a justiça contra alguns bancos. A Federação de Bancos (FEBRABAN) fez um acordo com a Justiça Federal para que a acessibilidade aumentasse, porém não foi cumprido por todos os bancos.
O acordo prevê atendimento prioritário, disponibilizações de rampas e acesso especial, vagas para portadores de deficiêmcia, caixas eletrônicos universais e folhetos e sinalização em braile. Ele já está valendo desde o início do ano de 2010 e o que se vê é caótico, principalmente nos bancos públicos.

Ambientes adaptados – Veja como adaptar o seu ambiente com segurança

É fato que muitos deficientes não tem noção do que é possível melhorar na sua qualidade de vida adaptando-se o ambiente onde se vive as suas necessidades. E isso não é valido apenas ao cadeirantes, pois muitas pessoas que tem deficiência motoras, auditivas ou visuais também podem se usufruir de várias adaptações para ambientes.
Claro que cada deficiência poderá demandar uma adaptação ao ambiente diferente e cada pessoa, mesmo que com o mesmo problema, poderá se adaptar de forma diferente a cada tipo de adaptação, afinal de contas se o mundo fosse igual para todos não teríamos os deficientes.
qualidade de vida e1294905754356 Ambientes adaptados   Veja como adaptar o seu ambiente com segurança
Algumas adaptações simples e gerais podem ser feitas em casa e sem gastar dinheiro ou tendo um valor baixo a se gastar, já outras demandam um valor mais alto, principalmente se envolver obra, para serem realizadas. As mais simples podem ser desde a desobstrução do ambiente para uma melhor circulação do portador de deficiência até a proteção de cantos e quinas de paredes e as mais caras podem partir de rampas de acesso a residência até ambientes totalmente adaptados.
Lógico que tudo vai depender do que se espera e do que se pode gastar, pois não resolve morar em uma residência com uma cozinha totalmente adaptada se os custos da adaptação não permitem que se compre comida para fazer na cozinha ou o deficiente não seja quem vai cozinhar. Então o planejamento é muito importante pata que se obtenha um maior proveito dos recursos e da adaptação final.
A consulta a arquitetos e engenheiros ajuda muito, porém nem todos estão preparados para a acessibilidade e adaptações de ambientes, isso porque na faculdade não há foco nessa área (apesar de estar mudando o conceito). E para quem precisa de ajuda, não tem grana para contratar um profissional e deseja tirar o máximo de proveito o que pode-se fazer? Parece loucura, mas procurar uma faculdade e propor um estudo de caso com alunos de arquitetura e engenharia pode ser a melhor solução, inclusive você deverá ter a melhor experiência de forma gratuita.
Vcê pode estar pensando: “Isso só pode ser uma piada e olha que não é 1o; de abril ainda.”  A minha resposta é simples e bem objetiva:
  1. O estudo do seu caso será orientado por um professor da instituição. Ou seja, você não estará sendo cobaia e se arriscando, afinal ele é um profissional da área.
  2. Os alunos que embarcarem nesse projeto têm muito interesse em aprender sobre o assunto e com isso irão buscar alternativas para o seu caso, inclusive se for necessário com outros alunos de diversos cursos como fisioterapia para poder melhorar seu trabalho.
  3. Ao final você poderá discutir com eles as alternativas encontradas e sugerir modificações para sua melhor adaptação, se assim for necessário.
  4. A interação com os aluos fora um vinculo estreito e caso você ao longo de sua experiência necessitar de mudanças, normalmente terá acesso a eles, mesmo que já estejam formados.
Resumidamente, só há benefícios a se colher? Não. Se o projeto for feito apenas para que se conquiste nota, a coisa fica mais complicada e pode ser feito somente com aquele objetivo, que não é o principal, então o interessante é avaliar o conteúdo final da proposta dos alunos com o orientador e ver se realmente a experiência valeu a pena e se o investimentos será em feito.
Existe um projeto que funciona nesta forma e é gratuito na Universidade Veiga de Almeida, o Rio de Janeiro, que desenvolve os alunos do curso de design de interiores a criar ambientes adaptados através de demandas exteriores ( de pessoas que necessitam ou de entidades). O que leva os alunos a se desenvolverem para a adaptação de ambientes. Para ler a matéria que saiu na revista Barra do jornal O Globo, clique no link
(Materia do ''Deficiente fisico'')

No País, 77% dos portadores de deficiência se sentem desrespeitados

Pessoas com deficiência não têm seus direitos respeitados no País. Essa é a opinião de 77% dos 1.165 portadores de deficiência entrevistados na pesquisa sobre a condição de vida dos deficientes no Brasil, feita pelo DataSenado, entre 28 de outubro e 17 de novembro. O estudo foi realizado com base no cadastro do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), com 10.273 registrados.
"As pessoas se sentem sem acesso aos serviços, desrespeitadas no seu direito de ir e vir, e o importante é que elas estão percebendo isso. O preconceito ficou tão natural, como quando um deficiente físico é carregado para entrar no ônibus que não tem elevador, que as pessoas não percebem como preconceito", observou a superintendente do IBDD, Teresa Costa D"Amaral.
A pesquisa mostra que os prédios públicos estão mais adaptados (18% responderam que a maioria tem acesso) que os comerciais (12% de respostas favoráveis). Mas as ruas e calçadas são o grande entrave para a locomoção - para 87%, nenhuma ou poucas das ruas estão adaptadas em sua cidade. Quatro em cada dez entrevistados deixaram de ir a algum lugar porque a estrutura física não estava adaptada.
Essa falta de adaptação também compromete o lazer - 64% dos deficientes físicos e 51% dos visuais gostariam de praticar esportes, mas não podem por falta de acesso; 25% dos deficientes auditivos gostariam de ir ao teatro; e 23% dos deficientes visuais iriam ao cinema, se as salas fossem adaptadas.
Ação estatal. O estudo aponta que falta atuação mais firme do Estado na prevenção e tratamento aos deficientes - 64% consideraram que a prevenção de doenças que leva a deficiências é pouco eficiente. "Os deficientes auditivos se sentem mais discriminados que os demais. Eles ficam mais isolados", afirma Teresa. "Hoje, uma prótese auditiva leva três anos para ser concedida. Quando a criança recebe, passou o primeiro momento da comunicação. Ela já fica com defasagem. É o total desrespeito."
De acordo com a pesquisa, 43% disseram que se sentem discriminados no ambiente de trabalho - o índice chega a 63% entre os deficientes auditivos e 44% entre os visuais.
Dos entrevistados, 759 são deficientes físicos, 170 visuais e 236 auditivos. A pesquisa foi feita pelo telefone. Deficientes auditivos responderam por e-mail, após receberem mensagem com um filme explicativo sobre o estudo, com interprete da linguagem de sinais.

Dificuldade

43%
dos entrevistados disseram que são atendidos por transporte público em sua cidade

51%
relataram que a principal falha do transporte público é a falta de veículos adaptados

26%
se queixaram da falta de colaboração dos funcionários

23%
reclamaram que os outros passageiros desrespeitam o assento preferencial

Hopi Hari

  Vamos no Hopi Hari domingo eeeeee.
Vamos ver se vamos ser tratados melhor dessa vez , porque da ultima vez a recepção foi um fiasco.
Mas mesmo assim nos divertimos MUITOOOO.