sexta-feira, 29 de abril de 2011

Falta de acessibilidade complica rotina de cadeirantes

Muitas promessas já foram feitas, mas quem necessita de facilidades ainda espera que elas saiam do papel
O dia-a-dia de quem anda com cadeira de rodas já é difícil por uma série  de limitações. Mas em Taubaté a rotina dessas pessoas é ainda mais complicada por causa da falta de adaptação dos ônibus do transporte público. Muitas promessas já foram feitas, mas os cadeirantes ainda esperam que elas saiam do papel.
João Marcos é deficiente físico, trabalha como ambulante, e andar de ônibus é um desafio para ele. "Para pegar o ônibus é difícil porque não tem a rampa, o acesso privativo para entrarmos no veículo", reclama.
Atualmente a ABC, empresa responsável pelo transporte público de Taubaté, não tem ônibus adaptados. Mas, de acordo com a nova licitação, isso deve mudar. "O novo sistema pressupõe ônibus adaptados, GPS, monitoramento específico do sistema. É um sistema novo de transporte a partir de um contato novo", diz o diretor de Trânsito, que também cuida da área de transportes da cidade, Monteclaro César.
A notícia não é nada animadora para os portadores de necessidades especiais. A ABC informou que até o fim do ano, dos cento e dois ônibus da empresa, apenas cinco serão adaptados.
Sobre as rampas de acesso às calçadas, a prefeitura disse que vem realizando reformas, na medida do possível, para garantir a acessibilidade dos cadeirantes.

Paralisia cerebral

O que é paralisia cerebral?
O termo paralisia cerebral refere-se a qualquer uma das várias desordens neurológicas que aparecem cedo na infância e afetam permanentemente os movimentos corporais e coordenação muscular, porém não ficam piores com o tempo. 

Causas da paralisia cerebral
Embora a paralisia cerebral afete os movimentos musculares, ela não é causada por problemas nos músculos ou nervos. Paralisia cerebral é causada por anormalidades em partes do cérebro que controlam os movimentos musculares. 
A maioria das crianças com paralisia cerebral nasceu com ela, embora isso não possa ser detectado até meses ou anos depois. Uma pequena quantidade de crianças tem paralisia cerebral como resultado de lesão cerebral nos primeiros meses de vida, infecção cerebral como meningite bacteriana ou encefalite viral, ou trauma na cabeça.

Sinais de paralisia cerebral
Os primeiros sinais de paralisia cerebral geralmente aparecem antes da criança atingir 3 anos de idade. Os sinais mais comuns são:
* Falta de coordenação muscular ao fazer movimentos musculares.
* Espasticidade (músculos tensos e reflexos exagerados).
* Caminhar arrastando um pé.
* Andar sobre os dedos.
* Caminhar agachado.
* Tônus muscular muito duro ou muito mole.

Tratamento para paralisia cerebral

A paralisia cerebral não tem cura, mas tratamento geralmente melhora as capacidades da criança. Muitas crianças progridem para experimentar vida adulta quase normal se suas incapacidades forem administradas apropriadamente. Em geral, quanto mais cedo o tratamento começa, melhores são as chances da criança superar incapacidades de desenvolvimento ou aprend
er novas formas de realizar tarefas desafiadoras. O tratamento pode incluir terapia física, ocupacional e psicológica; remédios; cirurgia para corrigir anormalidades anatômicas ou soltar músculos tensos; cadeira de rodas ou andador; e aparelhos ortopédicos.

FONTES:http://www.copacabanarunners.net/paralisia-cerebral.html

Deficientes sofrem para comprar carro


Primeiro, é preciso cumprir uma série de exigências na Receita Federal e, depois, o pedido autorizado dá início a uma longa espera.
A burocracia está prejudicando os brasileiros que têm o direito de comprar um carro adaptado para necessidades especiais. A espera por um modelo com os descontos oferecidos por lei pode durar meses.
Novinho é, mas custou a chegar. O oficial de Justiça Raimundo Costa precisou de cinco meses para conseguir toda a papelada exigida para comprar um carro zero com desconto. Como deficiente físico, ele é isento de impostos federais, como IPI e IOF, além do ICMS e do IPVA, que são impostos estaduais.
“Você chega a alcançar quase 30% sobre o valor real do veículo, a compensação é só essa, mas o desgaste seu é extremo”.
A lei beneficia pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental ou autistas. O primeiro passo para conseguir o benefício é procurar a Receita Federal para cumprir uma série de exigências.
“Tem que apresentar uma disponibilidade financeira para a aquisição daquele veículo, certidão negativa das contribuições de impostos federais e uma certidão de que ele está em dia com a contribuição previdenciária”, disse Regina Cordeiro, da Receita Federal.
O pedido autorizado dá início a uma outra longa espera. “Depois de liberada a isenção, o deficiente procura a concessionária e, por ser um faturamento direto, a concessionária tem que fazer um pedido à fábrica, aí vai depender do mercado. Tem situações que o deficiente físico espera até 60 dias para que o carro seja faturado em seu nome”, explicou o despachante Jackson Santos.
O benefício existe há 14 anos e vale só para carros de passeio, que são novos e fabricados no Brasil. Segundo a Receita Federal, o valor economizado com a isenção de impostos varia de acordo com o modelo do veículo e com a potência do motor. A lei permite que o interessado compre um automóvel zero quilômetro com desconto a cada dois anos.
Mas para ter a isenção do imposto mais pesado, o ICMS, o valor do carro em alguns estados não pode passar de R$ 60 mil, limite que nem sempre atende às necessidades dos motoristas.
“Eu preciso de um carro grande para colocar a cadeira de rodas e bagagem para viajar. Se for um carro com bagageiro pequeno, não dá para colocar cadeira de rodas”, reclamou o analista tributário Péricles Luz.



FONTES: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1039201-10406,00-DEFICIENTES+SOFREM+PARA+COMPRAR+CARRO.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Preconceito bobo'

Será que é tão dificil,uma pessoa com deficiência fisica,namorar com uma pessoa sem,e as pessoas reagirem de forma normal??,sem ficar com olhares tortos,sem ficar comentando, os simplismente fazendo perguntas fúteis,ou comentarios do tipo,(que lindo da sua parte namorar com ele) como si tivesse fazendo algum favor para humanida...
Para aqueles que segue meu blog ou simplismente que estão passando,só quero que saiba que meu namoro com ele é como outro qualquer,que nós nos amamos de verdades e que pensamos no nosso futuro, como por exemplo: se formar,casar e contruir uma familía,como qualquer outro namoro,e que meus sentimentos por ele é verdadeiro,e que não é porque ele é cadeirante que nós torna uma casal ''diferente' ao ponto de que todos que conhecemos,ficarem fazendo perguntas como si isso fosse coisa de outro mundo...

ônibus intermunicipal

Gente,eu fico inconformada com a falta de respeito com as pessoas.
Ontem quando eu e o marcos estava voltando da etec,pegamos um onibus intermunicipal,e como tudo de nessa vida,tem seus altos e baixo dessa vez não seria diferente.
Os onibus intermunicipal comparado com os onibus da transpass,estão de parabéns em relação a adaptação, muitos dos ônibus são adaptados, com rapas e elevadores.
Mais agora me responda;o que adianta os ônibus serem adaptados com elevadores, e os motoristas e cobradores não forem treinados e capacidados para utilizar os equipamentos nas determinadas situações???Assim fica difícil, e não foi a primeira vez que isso aconteceu, ou eles realmente não sabem como utilizar,ou utilizam de forma incorreta e com dificuldade, assim da para ver que eles não receberam nenhum tipo de treinamento, e em vez de ajudar e facilitar acaba complicando ainda mais....

sexta-feira, 1 de abril de 2011

História de superação

Uma adolescente britânica, que teve a maior parte do corpo paralisada depois de um acidente, consegue tocar música usando apenas movimentos de seus polegares e da cabeça. Charlotte White teve um de seus vídeos, no qual ela toca uma suíte para violoncelo de Bach, postada na internet e gerou muito interesse na comunidade musical.
A adolescente de 16 anos usa uma nova tecnologia para tocar. Com pequenos movimentos da cabeça, ela consegue interromper um raio magnético, o que desencadeia as notas da música. Usando movimentos dos polegares, Charlotte aprendeu a controlar a configuração das notas disponíveis, num processo parecido com o do guitarrista que muda a forma dos acordes.
A trajetória de Charlotte White foi retratada em um documentário exibido em março na BBC.
Golpe na cabeça
Aos 11 anos Charlotte sofreu um golpe na cabeça, o que fez com que ela perdesse todos os movimentos do corpo.
A adolescente passou cinco anos em longas internações em hospital para depois passar por um período de reabilitação no qual conseguiu retomar os movimentos da cabeça e, gradualmente, dos dedos.
No entanto, a jovem começou a ter problemas. “Tudo o que eu esperava era ficar fisicamente mais forte, o que não estava acontecendo, então foi muito deprimente. Eu apenas via as pessoas que deveriam melhorar a minha vida, mas parecia que isso nunca iria acontecer”, contou a adolescente.
Aos 16 anos, Charlotte começou a frequentar uma escola mas não gostou das atividades oferecidas.
“A musicoterapia é alguém na sua frente, batendo em um tambor ou tocando violão, e você deve dizer a eles todos os problemas de sua vida. É incrivelmente condescendente e muito chato”, disse.
A adolescente então foi para o projeto Drake Music, na cidade de Bristol, uma organização que usa tecnologia para ajudar pessoas portadoras de deficiências a participarem de iniciativas musicais.
Neste projeto, ela começou a trabalhar com Doug Bott e aprendeu a usar seus movimentos para tocar. Bott afirma que Charlotte se destacou logo no começo.
“Ela tinha interesse em música clássica, o que não acontecia com muitos dos jovens com quem eu trabalhava na época, era interessada em trabalhar sozinha e do jeito dela”, afirmou.
Concerto na escola
Depois de um tempo, Charlotte participou de uma apresentação na escola, para a qual ela ensaiou muito.
“Queria conseguir fazer isso, pois eu seria vista como uma pessoa, ao invés de apenas uma pessoa deficiente”, disse.
O projeto Drake Music gravou a performance de Charlotte e postou o vídeo na internet, o que gerou muito interesse da comunidade musical.
Mas, também levantou questões sobre se a música feita desta forma deveria ser examinada da mesma forma que estudantes usando instrumentos convencionais são examinados.
“Eu queria estudar música na universidade, mas os estabelecimentos que formam músicos não reconhecem (a forma como toco) e, por isso, não pude progredir”, conta a adolescente.
Os examinadores que permitem que músicos entrem em universidades de música britânicas não examinam música tocada de forma eletrônica, mas estão trabalhando com a Drake Music para desenvolver esta área.
“Estamos discutindo formas de avaliar a qualidade da performance musical de uma maneira que não está ligada a um instrumento em particular que a pessoa esteja tocando”, disse Doug Bott.
Reconhecimento
Apesar de não conseguir fazer as provas tradicionais de música, Charlotte recebeu um prêmio de artes do Trinity College de Londres e seu trabalho também conseguiu reconhecimento internacional.
Os organizadores de um festival de música na Noruega pediram que Charlotte compusesse músicas para o evento.
“A música me inspirou, fez com que eu acreditasse que poderia conseguir qualquer coisa”, disse a adolescente sobre sua reabilitação. “Fiquei mais entusiasmada (…), eu queria quebrar as barreiras e fazer as mesmas coisas que todo mundo, ao invés de ser rotulada apenas como uma pessoa deficiente. Comecei a aproveitar a vida e viver coisas que um adolescente faz.”
A adolescente agora entrou em uma universidade britânica, onde escolheu estudar política social e criminologia.

Fontes:http://www.deficienteciente.com.br/quem-somos